Vida que deixa de o ser
Em meros instantes
Loucos e ofegantes
Sem tempo para amolecer
Pesadelo imenso, impossível de absorver
Ó tempo… Quero tudo como dantes!…
Quando éramos como diamantes
Repletas de luz para todo mundo ver
Hoje canto em mim esta tristeza
De quem perdeu a sua firmeza
Como quaisquer murchados lírios
Caem as pétalas como um suspiro
O último e insuportável suspiro
Raiz de todos os meus martírios
Dedico este poema a TI: estejas tu onde estiveres!