Lisboa das sete colinas
Com o Tejo sempre à vista
Da Graça ao Adamastor
O rio espreita repleto de esplendor
Entre ruelas apertadas e escadarias,
Subimos ofegantes até à Mouraria
Ouvem-se em todos os cantos fados
Para júbilo dos bem-amados
Ao tomar o alto do Castelo
Observamos como é belo
O mais privilegiado dos miradouros
Sobre a cidade que já foi dos mouros
Em cada esquina sente-se História
O peso de cada conquista e vitória
Do rei que deu nome a Portugal
E fez deste um canto, por certo, especial
Descemos ante ruínas de romanos
Que refletem o passar dos anos
Da Lisboa ancestral,
Que encara o mundo do seu pedestal
Em Alfama ganham vida as cores
Das casas e dos seus moradores
No ar domina um perfume
Que vai além do típico costume
Sardinhas assadas e manjericos
Mais as vizinhas e os mexericos
Tornam o passeio um quanto agradável
Arrebata-nos uma sensação inexplicável
Junto à velha e bonita Sé
Damos louvores por percorrer a pé
A mais airosa das cidades
Onde quero ir em todas as minhas idades.
O desenho que ilustra o poema é da autoria do Arq. Ricardo Baptista
Poema lindo sobre a minha cidade ❤ muito bonito.
Parabéns***
Débora | Heidiland
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Obrigada! Fico contente por teres gostado 🙂 Ainda por cima, depois de dois anos aí a morar, também considero Lisboa como um bocadinho “minha”. Tenho muitas saudades daí! 🙂 Um beijinho grande!
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