A infame cegueira da frustração
Dissipa o autêntico da paisagem
Consome a sensata voz da razão
Deturpa o sabor da mensagem
Esperamos entre a neblina
Avistar o farol que ilumine,
Que ilumine a pária da rotina
E leve ao porto que redime
A doença da multidão vaza
O sentir do vazio extravasa
Espalha o inócuo da falácia
Cega-nos a frustração,
Semente errante do logro da solidão
Há que fechar os olhos para ver.