Um corpo marcado por profundas cicatrizes
Dos pés à cabeça, não faltam vestígios
Num rosto triste e tocado por meretrizes
-Poderá alguém querê-lo em seus delírios?
Dois corpos com negras profundas
Da cabeça aos pés, não faltam marcas
Em rostos consternados e de vagabundas
-Poderá alguém desejar estas vacas?
Três corpos, unidos num só
Faltam negras e muitas cicatrizes
Em rostos simétricos, sem despertar dó
-Poderá alguém impedi-los de serem felizes?
Um é estranho; dois também; e três é demais
Mas impelimos antes pelos últimos, não?
Pelo menos parecem esteticamente aceitáveis;
embora a ‘moral’ nos dite que são deploráveis!