Montanhas sem fim, estâncias de ski, vestígios romanos e inúmeros castelos, assim é o Vale d’Aosta. Situada em plenos Alpes, esta é a mais pequena região de Itália. Contudo, é de esperar que a dimensão geográfica não seja o impedimento para uma visita. Isto porque, em cada canto, a paisagem remete-nos para um conto de … Continue reading Bard, a mais impressionante fortaleza dos Alpes
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Singela paródia do aceitável
Um corpo marcado por profundas cicatrizes Dos pés à cabeça, não faltam vestígios Num rosto triste e tocado por meretrizes -Poderá alguém querê-lo em seus delírios? Dois corpos com negras profundas Da cabeça aos pés, não faltam marcas Em rostos consternados e de vagabundas -Poderá alguém desejar estas vacas? Três corpos, unidos num só Faltam … Continue reading Singela paródia do aceitável
II
Multiplicam-se as receitas dos remédios e bebidas para curar maleitas. Em porções desproporcionadas da realidade servem-me as soluções líquidas para as minhas dores. Perdoem-me os crentes, mas desconfio da veracidade de esoterismos. Desculpem-me os filósofos, mas as vossas teorias não são as minhas. Que não me batam os psicólogos e psiquiatras, mas os vossos comprimidos … Continue reading II
Prelúdio de nada (Parte II)
O tempo passa velozmente. Cedo nasce o sol e depressa se levanta a lua. Sucedem-se os dias, meses e anos. Sucedem-se as estações. Uma sucessão de sucessões sem fim, mas nem damos pelo tempo passar. Observamos as divagações nas cores das pinturas que moldam as paisagens. Mostramos mais, ou menos pele, consoante os graus que … Continue reading Prelúdio de nada (Parte II)
Prelúdio de nada
Dizem que parar é morrer. Não quero ser mais uma de tantas carpideiras. Nunca tive qualquer talento digno de menção para a representação. As minhas lágrimas quando caem são tudo menos de autocomiseração. Rejeito as lágrimas do sofrer fingido. Repudio sagazmente os mortos-vivos: que cambaleiam em vez de caminhar; que invejam em vez de viver; … Continue reading Prelúdio de nada
A Santa Uxía de Ribeira
sou uma alma sem casa, daquelas que gosta de vaguear. sou uma alma sem casa, com predileção pelo mar. procuro águas serenas, desprovidas de profundidades mas, repletas de possibilidades procuro um mar, um mar sem fim, de ondas baixas e que me faça… que me faça sonhar.
A intolerância
A intolerância é como os frutos Cresce e prolifera nas árvores Alimenta xenófobos e homófobos, Ou seja, vários tipos de racistas, Daqueles que votam em extremistas A intolerância é como uma praga Devastadora como as do Antigo Egito Faraós e senhores nobres tombaram Dos mais fracos fizeram escravos, Mas os gafanhotos, rãs e escuridão preconizaram: … Continue reading A intolerância
Só não apetece ser mais
Não sou mais porque não me apetece Quando quiser mudar os meus jeitos, Deixar o trabalho, a casa e esta vida Eu vou… Não temo a noite, ou a solidão Nada receio senão a morte Quando quiser partir: eu vou! Juro que vou, porque Eu sou, … Continue reading Só não apetece ser mais
Aos de maus instintos
Não olhes para mim Não atentes no que faço Não fales sobre mim Não me vires a cara Não finjas que não me conheces Não lances faíscas de maldizer Mas… Agora a sério… Olha para mim à vontade Atenta naquilo que faço Fala em português, galego ou castelhano Mas fala … Continue reading Aos de maus instintos
O absoluto
Encontro-te à boca da noite Sob o luar da despedida No penhasco à beira-mar Que foi ponto de partida O absoluto: este marulhar Insónias, ensaios e sonetos A verdade do sonho desaparece Trocamos olhares e impressões Ante o gélido lunar das distorções O absoluto? Mero sono devoluto. – Pesaroso marulhar de nostalgia.