they can see the darkness on my toughts and eyes they laugh about me through the evilness of their lies they feel my obscurity my graviest mind the lost of my dignity and the sadness that makes me blind they feel the pain of insanity in this silent agony tears of pure ebony shadows of … Continue reading the evil is surrounding
Etiqueta: sentimentos
Estrela do Norte (parte I)
Filha eterna do mártir desconhecido O passar dos dias envolve a escuridão Frágil teia de um tecido escondido Solitária reclusa da Caverna de Platão Rejeita os olhares indecorosos do exterior Abraça a sombra da etérea melancolia Desponta entre as trevas do des(amor) Cresce na certeza da luz como paralisia
Voar sem fronteiras
apetece voar com o vento esquecer o sul e o norte aproveitar cada momento antes que chegue a morte dispenso consentimentos e um mundo com fronteiras vivo pequenos fragmentos sem medo, salto cordilheiras desenho o mapa da liberdade apago os constrangimentos caminho com a minha verdade ignoro o sabor da distância abraço a vida como … Continue reading Voar sem fronteiras
O sonho e a dor
O sonho e a dor Juntos… revestem-se… Emanam uma cor, Repleta de tom grotesco Paralisia imutável de silêncio Torturas e convulsões, Eletrochoques em mil sessões Pânico insustentável? A dor e o sonho Permanecem lado a lado… Procuram o medonho, Com um ritmo frenético... a morte: – Ai de quem nos vier salvar!
Humanos que preferem ser animais
Os dois acordaram lado a lado, tinham passado a noite enrolados como um casal de apaixonados, contrariando os seus anseios de animais. Não se recordavam muito bem do sítio onde se tinham conhecido, mas preferiam ter ficado aquém daquelas quatro paredes. Tudo parecia correr de feição. Estavam conectados pelo desapreço às trivialidades humanas. Mas algo … Continue reading Humanos que preferem ser animais
Um poeta obscuro é um poeta verdadeiro
Fechado no seu quarto, enclausurado como uma concha, o poeta está sozinho. Cansado de ouvir o telemóvel tocar. Desconectou-se das novas tecnologias. Deixou de ver os amigos e familiares. Movido por um ímpeto de profunda saturação, despediu-se do trabalho que mantinha por ‘fachada’; daqueles que servem apenas para pagar as contas ao final do mês. … Continue reading Um poeta obscuro é um poeta verdadeiro
Kelmti Horra
banhos de sangue, violência e submissão enchem as ruas, mancham o chão pisamos, calcámos com desdém as crianças, jovens e idosos que sem armas para lutar estendem a bandeira da rendição entre sazonalidades de calamidades e acalmias, esboços guiões de um filme para cegar tiranias chegam e partem os trovões, mais a luz solar estamos … Continue reading Kelmti Horra
Acordes da alma
As cordas da guitarra tocam acordes de fogo labaredas do coração A música faz-se ouvir na rua em casa em qualquer lugar Mas não existe uma casa, uma pátria para exacerbar Com os dedilhar das notas percorre-se o instrumento onde somente importa ficar
Um livro pela tua ausência no Natal
Rosa era uma jovem de vinte e tal anos, com uma enorme paixão pelo mundo da escrita. Natural de uma pequena aldeia, nunca sentiu que pertencesse realmente àquele lugar, como se a sua casa estivesse num outro sítio, mas não ali. Custava-lhe a ideia de partir e de … Continue reading Um livro pela tua ausência no Natal
Singela paródia do aceitável
Um corpo marcado por profundas cicatrizes Dos pés à cabeça, não faltam vestígios Num rosto triste e tocado por meretrizes -Poderá alguém querê-lo em seus delírios? Dois corpos com negras profundas Da cabeça aos pés, não faltam marcas Em rostos consternados e de vagabundas -Poderá alguém desejar estas vacas? Três corpos, unidos num só Faltam … Continue reading Singela paródia do aceitável